terça-feira, 1 de maio de 2012

ORAÇÃO EM TRIBUTO E PRÁTICA 
DO AMOR UNIVERSAL

 Que eu seja sadio, feliz e pacífico. Que nenhum mal me fira, que nenhuma dificuldade me atinja, que nenhum problema me angustie ou me torne ansioso. Que eu possa sempre colher êxito. Que eu possa também ter paciência, coragem, compreensão e determinação para enfrentar e superar as inevitáveis impermanências, os desapegos, as transformações da vida.

 Que meus pais, meus parentes, seres íntimos, amigos e mestres tenham saúde, felicidade e paz. Que nenhum mal os fira, que nenhuma dificuldade os atinja, que nenhum problema os angustie ou os torne ansiosos. Que eles possam sempre colher êxito. Que eles possam também ter paciência, coragem, compreensão e determinação para enfrentar e superar as inevitáveis impermanências, os desapegos, as transformações da vida.

 Que todas as pessoas de mim desconhecidas tenham saúde, felicidade e paz. Que nenhum mal as fira, que nenhuma dificuldade as atinja, que nenhum problema as angustie ou as torne ansiosas. Que elas possam sempre colher êxito. Que elas possam também ter paciência, coragem, compreensão e determinação para enfrentar e superar as inevitáveis impermanências, os desapegos, as transformações da vida.

 Que aqueles que se dizem meus inimigos, dessa e de outras dimensões, e os que se dizem amigos, tenham saúde, felicidade e paz. Que nenhum mal os fira, que nenhuma dificuldade os atinja, que nenhum problema os angustie ou os torne ansiosos. Que eles possam sempre colher êxito. Que eles possam também ter paciência, coragem, compreensão e determinação para enfrentar e superar as inevitáveis impermanências, os desapegos, as transformações da vida.

 Que a força conspiradora do Bem, circundante, afeta à Terra, tenha saúde, felicidade e paz. Que nenhum mal a fira, que nenhuma dificuldade a atinja, que nenhum problema a angustie ou a torne ansiosa. Que ela possa sempre colher êxito. Que ela possa também ter paciência, coragem, compreensão e determinação para enfrentar e superar as inevitáveis impermanências, os desapegos, as transformações da vida.

 Que todos os seres sencientes, que todos os seres vivos, que todos os seres, de todos os reinos, de todos os mundos, de todos os universos, tenham saúde, felicidade e paz. Que nenhum mal os fira, que nenhuma dificuldade os atinja, que nenhum problema os angustie ou os torne ansiosos. Que eles possam sempre colher êxito. Que eles possam também ter paciência, coragem, compreensão e determinação para enfrentar e superar as inevitáveis impermanências, os desapegos, as transformações da vida.

 Que o Universo se incumba de todos os males, porque esse o seu papel na ascensão dos mundos, para o seu verdadeiro resgate pela luz. Todo mal se dilua e nós também possamos prosseguir na luz. Em paz, em amor, em sabedoria, em iluminação, em prosperidade. Muita prosperidade, aqui e agora. Em saúde, muita saúde. Saúde física, saúde mental, saúde emocional, saúde intelectual, saúde moral, saúde espiritual.

 Todo bem se faça e somente o bem chegue a nós. Todos possam beneficiar-se!

FMV

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Indústria da Paz



INDÚSTRIA DA PAZ

  O conceito de indústria da paz. Deve-se ter a lucidez necessária para o enfrentamento de um estado obsoleto do status quo que se pretende mexer. 

  A indústria da guerra sempre moveu o mundo, em especial, os chamados países desenvolvidos. É exatamente isso que se precisa mudar. Uma indústria da paz a ser estabelecida dentro dos ditames do mercado internacional, como alternativa de concorrência a um novo modelo de consciência.

  Consciência que não parta de regras externas, mas do indivíduo enquanto pessoa humana que traz em si a responsabilidade inerente de sua existência e inafastável comprometimento com a sobrevivência do planeta e de sua qualidade de vida às espécies vivas e seres sencientes, de todos os reinos. 

  Não há que se passar a tigela da mendicância em uma tentativa ineficaz, desproporcional, perdedora de partida, de uma indústria da paz em contraponto a uma bem sucedida indústria da guerra.

  Na presente ordem mundial, o conceito de indústria da paz deve ser incorporado sem tabus e preconceitos de uma hipocrisia institucionalizada e ganhar o mercado que alavancará um novo procedimento. O procedimento de uma atividade econômica e financeira sustentável, sólida, realista, à luz do próprio mercado que a demanda. A indústria da paz só será bem sucedida com ganhos delineados e bem definidos. 

  Rever o conceito da paz em si, como protagonista de toda mudança que se pretende, para tirar a paz do caminho morto e vivificá-la no cotidiano dos atos comuns e da prática do comércio, dos diferentes níveis de mercado, do rudimentar ao virtual.

  A paz deve gerar lucros, a paz deve gerar divisas, a paz deve gerar dividendos. Maneira pela qual ela estará em condições de se sobrepor à altamente rentável indústria da guerra. Vale aqui observar que qualquer atividade não sustentável, comprometedora do meio e de um exercício mais harmônico, tem sido o alimento que garante toda sorte de guerras. Guerras todas elas predatórias da vida das espécies, do planeta, incluindo, obviamente, o próprio homem.
  Se se pretende transformar o mundo, se começa pelo homem. Se não se pretende nada novo, temos já definido o exaurimento do sistema em médio, curto e longo prazos.
  Assim, a proposta de uma indústria da paz traz consigo a imperiosa necessidade do novo, para um novo mundo. O homem atual tem que matar em si o velho para que o novo surja. E não se trata de uma escolha caprichosa. As necessidades e os desafios desse tempo presente, que se poderia denominar como pós-tudo, demandam essa assertiva. O líder do futuro é o líder do presente. O líder do presente não está fora, mas dentro de cada um. O homem há que ser reinventado a partir de sua crise, como sinônimo de oportunidade. Oportunidade de evoluir e crescer em vista de sua superação e plenitude.
  A indústria da paz começa dentro de nós e vem para garantir a vida na Terra e no Universo que a circunda. Sem paz continuaremos a perder para as guerras. É hora de olhar para dentro e mudar.
Flávio Marcondes Velloso, escritor, professor, membro da União Brasileira de Escritores, do Instituto Pimenta Bueno da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, da Associação de Direito e Economia Europeia da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, fundador do Partido Budista Brasileiro, uma referência moral, virtual, autor de "Direito de Ingerência por Razões Humanitárias em Regiões de Conflito", "Tribunal Internacional de Justiça. Caminho para uma Nova Comunidade", dentre outros. Blog http://fmarcondesvelloso.blogspot.com . Endereço eletrônico flaviomarcondesvelloso@gmail.com . Escrito para o Colóquio de Sua Santidade o Dalai Lama, Dra. Cristiane Bomeny, Dr. Ozires Silva, ocorrido no WTC SP, setembro de 2011, para uma Nova Consciência.